Semana Santa - Procissão nocturna de Quinta-feira Santa, dita do Senhor «Ecce-Homo» ou de Endoenças - Farricocos com os fogaréus. Estes personagens, descalços e de rosto oculto, são uma reminiscência dos antigos penitentes públicos, que assim procuravam expiar os seus pecados. Os fogaréus, com pinhas a arder, destinavam-se a iluminar senão o rosto dos grandes pecadores públicos, que das janelas e varandas assistiam à passagem do préstito, pelo menos a indicar a sua residência e a acusá-los pùblicamente e exortá-los ao arrependimento. Tudo isto motivou abusos que chegaram a levar as autoridades civis e religiosas a suspender, temporàriamente, estas procissões.
Tipicamente Minhota, a Vela Votiva de Braga é um ex-libris da cidade, onde a preferencia das raparigas pelo S. João corriam a encomendar ao cerieiro a Vela mais bela e bonita para oferecer ao Santo por um pedido relacionado com namorico ou casamento. É uma vela com um significado muito romântico e peculiar. O unico exemplar encontrado tem neste momento mais de 100 anos, no entanto escritos encontrados e a historia contada pelas pessoas mais velhas levou-nos a concluir que esta tradição remonta à alguns seculos atras. Então a historia da Vela Votiva de Braga é assim. - Há muitos anos atras em Braga as raparigas tinham por hábito no dia de S. João ( santo popular e feriado municipal) levar na procisão uma vela que pegavam religiosamente e tranportavam durante todo o percurso desde o Largo de S. Tiago até à capelinha de S.João da ponte onde termina ainda hoje a dita procisão. Porquê, - É que esta vela tinha uma como objectivo cumprir um voto ou promessa que cada rapariga tinha feito
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